Cachorro de rua roubou minha bolsa e nos levou a um beco sombrio com um terrível segredo

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Eu e o meu namorado estávamos sentados num banco no parque. Era um dia quente, as pessoas passeavam, as crianças riam. Tudo parecia normal e tranquilo, e estávamos apenas a aproveitar o momento.

De repente, um cão aproximou-se de nós a correr. Parou de repente a poucos passos, ladrou e fitou-nos com os olhos alerta. A princípio, pensámos que era apenas um vira-lata à procura de atenção ou comida. O meu namorado fez um gesto com a mão para o afastar, mas o cão não se foi embora.

Continuou a ladrar, ora a aproximar-se, ora a recuar, como se estivesse a tentar mostrar-nos algo. Eu já começava a ficar irritada com aquele ladrar incessante, que me zumbia nos ouvidos e não nos deixava conversar em paz.

Subitamente, o cão chegou mais perto e pôs as patas dianteiras no meu colo. Eu dei um salto e assustei-me. Pedi ao meu namorado que o afastasse, mas mal ele tentou, o cão afastou-se de um salto, ladrou de novo e começou a andar à nossa volta.

Olhámos um para o outro — havia algo de estranho no seu comportamento. Não parecia agressivo, mas estava claramente a tentar comunicar algo. Sentava-se no chão, levantava-se de imediato, dava uns passos para a frente, olhava para trás e ladrava outra vez.

Foi então que aconteceu o inesperado — o cão agarrou a minha mala, que estava no banco ao meu lado, e pôs-se a correr.

Gritei. Dentro da mala estavam dinheiro, documentos e o telemóvel. Nós saltámos do banco e perseguimo-lo. O coração batia a mil — parecia que ele estava apenas a roubar-nos. Mas quanto mais corríamos, mais percebíamos: ele não estava a tentar fugir para sempre. Olhava para trás, verificava se ainda o seguíamos e, se nos atrasávamos, parava por um instante, ladrava alto e voltava a disparar.

Corremos atrás dele por caminhos e passadiços, sob os olhares perplexos dos transeuntes. Finalmente, o cão virou para um beco escuro, escondido entre as árvores, e parou bruscamente.

O cão colocou a mala no chão com cuidado e sentou-se ao lado, ofegante. Aproximei-me para a apanhar, mas foi então que os meus olhos pousaram em algo terrível 😱😱 Era por isso que o cão nos tinha trazido até ali e se tinha comportado de forma tão estranha.

Um pouco mais à frente, junto a um contentor de lixo verde, estava um cachorrinho caído no chão. Ele gemia baixinho e mal se mexia, uma das patas estava torcida de forma estranha.

Fiquei paralisada — tudo fez sentido. Era o filhote dela. Provavelmente, tinha sido atropelado ou agredido. A cadela tinha desesperadamente procurado ajuda e arranjara a única maneira de fazer as pessoas segui-la: roubar algo de valor.

Não hesitámos. Pegámos no cachorro e corremos para a clínica veterinária mais próxima. A mãe-cadela corria ao nosso lado, sem nos perder de vista, os olhos cheios de ansiedade e esperança.

Enquanto os veterinários atendiam o cachorro, ela sentou-se mesmo à porta e esperou. Nunca tínhamos visto tanta lealdade e amor desesperado nos olhos de um animal.

Naquele momento, percebemos — não era apenas um cão, era uma mãe disposta a tudo para salvar o seu filhote.

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